Conhecimento Diretrizes da Sustentabilidade
DIRETRIZES DA SUSTENTABILIDADE | Sustainable Finance
Legislação e standards internacionais

Os riscos ambientais e sociais, e em particular os associados às alterações climáticas, são um desafio atual crítico e uma ameaça para o planeta como o conhecemos. A hora de mudar, mais que nunca, é agora.
“Sustainability is the theme of our time – and the financial system has a key role to play in delivering that set of ambitions”, palavras de Christian Thimann, Chairman do High-Level Expert Group on Sustainable Finance. E a verdade é essa, não há tema mais atual, tema com mais impacto no futuro sustentável das nossas sociedades, governos e empresas.
O conceito de Sustainable Finance (ou Finanças Sustentáveis) surge desta necessidade de mudança, e refere-se à promoção e ao apoio à transição para um novo modelo económico, mais sustentável, resiliente e circular. Este conceito implica a integração de indicadores ESG (Environmental, Social and Governance) no desenvolvimento de estratégias financeiras e decisões de investimento, com a finalidade de garantir a criação de valor social, económico e ambiental para os investidores e para toda a sociedade.
Este tema tem vindo a merecer uma atenção particular na agenda política europeia, desencadeada através da publicação do Plano de Ação da Comissão Europeia – Financiar um crescimento sustentável. Este plano vem reorientar a evolução dos mercados e das próprias instituições para um sistema económico mais sustentável, promotor de transparência e sustentabilidade a longo prazo e que suporte a implementação de compromissos internacionais como os assumidos no Acordo de Paris ou nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
No caso concreto do objetivo de neutralidade carbónica, estima-se que implique investimentos entre 175 e 290 mil milhões de euros por ano até 2050, ao nível europeu, e de 2,1 a 2,5 mil milhões, ao nível nacional, segundo as estimativas apresentadas no Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050.
O papel das instituições financeiras é por isso de grande relevância, através das decisões de empréstimos e investimentos, sendo crucial que as instituições tomem decisões tendo em consideração não apenas os dados económicos da atividade mas também os impactos no ambiente, como a destruição e perda de biodiversidade e a poluição.
A par com as instituições financeiras, este é um tema de relevância para empresas em todos os sectores, que podem (e devem) alinhar os seus investimentos com o desenvolvimento sustentável, preferindo investimentos que reforcem a sustentabilidade do planeta e da sociedade a longo prazo.
E se numa fase inicial se pensou que o contexto da pandemia da Covid-19 poderia condicionar ou suspender este processo, é hoje claro que teremos uma recuperação económica sustentável, verde e digital. As políticas e planos de recuperação deverão estar alinhados com estas orientações, com um foco reforçado na mitigação dos efeitos no clima e na promoção de uma economia resiliente e de baixo-carbono.
A chamada à ação em prol do desenvolvimento sustentável da economia e do planeta é agora. E as finanças sustentáveis são uma das ferramentas mais importantes (se não a mais importante) para garantir o futuro sustentável das gerações futuras. Este é nosso desafio!
Categorias Temáticas
O conteúdo desta publicação será organizado pelos critérios ambientais, sociais e de governance, sempre que o conteúdo permita.

Ambiental
Os fatores ambientais da sustentabilidade são todos aqueles relacionados com a preservação e regeneração da natureza e com a resposta à emergência climática: desde a luta contra a poluição marítima, terrestre e aérea à gestão de resíduos industriais. Todas as medidas que uma empresa implementa para reduzir a sua pegada ambiental e promover a qualidade do meio ambiente são medidas de sustentabilidade ambiental.

Social
Os fatores sociais englobam a promoção, respeito e proteção dos Direitos Humanos, a diversidade e o acesso ao bem-estar (físico e psicológico) dos colaboradores de uma empresa. Fortemente conectada com os direitos dos trabalhadores, a segurança no local de trabalho e a inclusão de grupos vulneráveis ou sub-representados, a sustentabilidade social promove o papel da empresa numa sociedade mais justa, equitativa e tolerante.

Governance
Os fatores de governo da sustentabilidade têm como objetivo o cumprimento dos objetivos da empresa a longo prazo, incluindo os mecanismos de gestão de risco, as políticas internas e as práticas que dirigem empresa e a conectam com os diferentes stakeholders. Incluem, nomeadamente, questões de ética, transparência, anti-corrupção, organização do modelo de governação e independência dos órgãos sociais.
Nesta edição vamos abordar o tema da Sustainable Finance.
LEGISLAÇÃO
Portugal
- Decreto-Lei n.º 63/2020 de 7 de setembro: Regula a atividade e funcionamento do Banco Português de Fomento, S. A., e aprova os respetivos Estatutos. O Programa do XXII Governo Constitucional propõe o desenvolvimento de um banco verde, com o propósito de conferir capacidade financeira e acelerar as várias fontes de financiamento existentes dedicadas a investir em projetos sustentáveis, de neutralidade carbónica e de economia circular. Destaca-se ainda a opção do Governo em mobilizar os instrumentos financeiros mais adequados à promoção de uma economia verde, em linha com as orientações europeias para o financiamento sustentável. Assim, e prosseguindo os objetivos de racionalização das instituições financeiras em causa, inclui-se também na missão do Banco Português de Fomento, S. A., esta atribuição.
- Lei n.º 3/2020 de 31 de março: Aprova as Grandes Opções do Plano para 2020-2023 que integram as medidas de política e os investimentos que as permitem concretizar. Quanto à promoção do financiamento sustentável, o documento nota que o compromisso de Portugal para atingir a neutralidade carbónica em 2050 e uma economia mais eficiente no uso dos recursos obriga a encontrar financiamento para projetos que permitam atingir estes objetivos. Para isto, o Governo propõe elaborar uma estratégia nacional para o financiamento sustentável, mobilizando os instrumentos financeiros mais adequados à promoção de uma economia verde, em linha com o Plano de Ação da Comissão Europeia para Financiar o Crescimento Sustentável, com participação do sistema bancário, outras sociedades financeiras e entidades de supervisão;
- Deliberação n.º 498/2020 da Agência Portuguesa do Ambiente, I.P. de 21 de abril de 2020: Aprova Reestruturação do Departamento de Alterações Climáticas (DCLIMA) e cria a Divisão de Financiamento Sustentável e Adaptação (DFSA) à qual incumbe executar um conjunto de competências, nomeadamente, acompanhar o desenvolvimento de políticas e instrumentos económicos e financeiros na área das alterações climáticas, em particular no respeitante ao mercado de carbono, designadamente desenvolvendo análises de tendências, de preços e análise dos mercados emergentes, promovendo o financiamento sustentável com vista a alcançar um crescimento sustentável e inclusivo, alinhado com os objetivos de alcançar a neutralidade carbónica até 2050;
União Europeia
- Comunicação da Comissão Europeia COM/2020/21de 14 de janeiro de 2020: Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu, ao Conselho, ao Comité Económico e Social Europeu e ao Comité das Regiões que, aprova o Plano de Investimento do Pacto Ecológico Europeu – que tem como objetivo apoiar a mobilização do investimento público e criar um quadro propício para facilitar e estimular os investimentos públicos e privados necessários para assegurar a transição para uma economia verde, competitiva, inclusiva e que assegure a neutralidade climática.
- Comunicação da Comissão Europeia COM/2018/97 de 8 de março de 2018 : Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu, ao Conselho Europeu, ao Conselho, ao Banco Central Europeu, ao Comité Económico e Social Europeu e ao Comité das Regiões que aprova o Plano de Ação: Financiar um crescimento sustentável, que avança uma estratégia para conectar o setor financeiro com a sustentabilidade.
- Regulamento (UE) 2019/2088 do Parlamento Europeu e do Conselho de 27 de novembro de 2019. Este Regulamento é relativo à divulgação de informações relacionadas com a sustentabilidade no setor dos serviços financeiros. O regulamento estabelece regras harmonizadas de transparência aplicáveis aos intervenientes no mercado financeiro e aos consultores financeiros no que se refere à integração dos riscos em matéria de sustentabilidade e à consideração dos impactos negativos para a sustentabilidade nos seus processos, e à prestação de informações relacionadas com a sustentabilidade em relação a produtos financeiros.
- Regulamento (UE) 2020/852 do Parlamento Europeu e do Conselho de 18 de junho de 2020. Este regulamento é relativo ao estabelecimento de um regime para a promoção do investimento sustentável, que altera o Regulamento (UE) 2019/2088. O Regulamento estabelece os critérios para determinar se uma atividade económica é qualificada como sustentável do ponto de vista ambiental, com vista a estabelecer em que grau um investimento é sustentável desse ponto de vista. Comumente chamado o “Regulamento Taxonomia”, tem como objetivo disponibilizar às empresas e investidores uma linguagem comum que permita identificar as atividades económicas que poderão ser consideradas sustentáveis, através da implementação de seis objetivos ambientais.
- Regulamento (UE) 2019/2089 de 27 de novembro de 2019. Este regulamento altera o Regulamento (UE) 2016/1011 no que diz respeito aos índices de referência da UE para a transição climática, aos índices de referência da UE alinhados com o Acordo de Paris e à divulgação das informações relacionadas com a sustentabilidade relativamente aos índices de referência.
REFERENCIAIS
- Taxonomy: Final report of the Technical Expert Group on Sustainable Finance – A taxonomia é um dos desenvolvimentos mais significativos em matéria de financiamento sustentável. É uma ferramenta para ajudar investidores, empresas, emissores e promotores de projetos na transição para uma economia resiliente, eficiente e de baixo carbono. Os objetivos da taxonomia são: 1. Criar definições comuns para atividades sustentáveis e práticas de investimento; 2. Fornecer clareza sobre o que é necessário, dentro dos setores específicos, para cumprir os compromissos assumidos o âmbito do Acordo de Paris; 3. Colocar os dados ambientais em contexto, criando um conjunto holístico de expectativas para reivindicar o alinhamento da taxonomia; 4. Permitir aos investidores comparar produtos financeiros promovendo ou apresentando características ambientais; 5. Recompensar as empresas que seguem a orientação estabelecida por essa estrutura baseada em ciência e evidência. A taxonomia prevê critérios para nove setores, 70 atividades no objetivo de mitigação às alterações climáticas e 68 atividades no objetivo de adaptação às alterações climáticas.
- Guia sobre os riscos climáticos e ambientais (BCE) – O Banco Central Europeu (BCE), entidade reguladora do setor financeiro, responsável pelo desenvolvimento da política económica e monetária dos países da zona euro, desenvolveu um guia sobre riscos climáticos e ambientais para as instituições financeiras, onde descreve como espera que as mesmas tenham em conta estes riscos e como os mesmos devem ser divulgados, de forma transparente, ao abrigo do atual regime prudencial. O Guia estabelece as expectativas prudenciais do BCE no que diz respeito à forma como as instituições contemplam os riscos climáticos e ambientais nos respetivos quadros de governação e de gestão do risco, bem como na formulação e execução da sua estratégia de negócio.
- EBA Action Plan on Sustainable Finance – O Plano de Ação de Finanças Sustentáveis da EBA (Autoridade Bancária Europeia) tem como objetivo explicar a abordagem da EBA sobre as atividades relacionadas com fatores e riscos ambientais, sociais e de governança (ESG). Este documento explica a abordagem faseada da EBA, incluindo as principais métricas, estratégias, gestão de risco e análise de cenários. Este trabalho visa contribuir para a estabilidade e eficácia das finanças a curto, médio e longo prazo, e pressupõe: – Melhorar o atual quadro regulamentar para as instituições promoverem as suas operações de forma sustentável (contribuindo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e Gestão de Riscos ESG) e introduzir considerações de sustentabilidade na estratégia e gestão de riscos das instituições; – Fornecer aos supervisores ferramentas adequadas para compreender, monitorizar e avaliar os riscos ESG nas suas práticas de supervisão. O plano de ação tem ainda mensagens chave sobre o tema das finanças sustentáveis de modo a fornecer clareza às instituições financeiras acerca das expectativas da EBA.
- Linhas de orientação da ESA – A Autoridade Europeia de Supervisão (ESA) desenvolveu um documento de normas técnicas referentes ao conteúdo, metodologias e apresentação da informação a disponibilizar no âmbito do Regulamento (UE) 2019/2088, relativo à divulgação de informações relacionadas com a sustentabilidade no setor financeiro. Este documento foi colocado em consulta pública de 23 de abril a 1 de setembro de 2020, estando prevista a publicação do documento final em 2021. Este documento, designado de “Regulatory Technical Standards” (RTS), vem definir: 1. Informação sobre as políticas de due diligence e sua integração nas decisões de investimento, tendo por base critérios de sustentabilidade tais como o impacto no clima e ambiente e nas questões sociais (direitos humanos, direitos laborais e anticorrupção); 2. Informação pré-contratual; 3. Informação a disponibilizar nas páginas web; 4. Informação a incluir em reportes periódicos; 5. Periodicidade das divulgações e apresentação das mesmas.
- Strategy on Sustainable Finance – A Estratégia de Finanças Sustentáveis da Autoridade Europeia de Mercados de Valores Imobiliários (ESMA) define como a Autoridade agregará a sustentabilidade nas suas atividades através da integração de fatores ESG. O trabalho da ESMA em matéria de finanças sustentáveis inclui: – Integração de riscos e fatores de sustentabilidade para empresas de investimento (MiFID) e gestores de ativos (UCITS, AIFMD); – Divulgação de fatores ESG pelos participantes do setor financeiro e consultores financeiros; – Integração de fatores ESG na divulgação de classificações de crédito; – Novos benchmarks relacionados com o clima.
- EU Green Bond Standard – O EU Green Standard Bond tem como objetivo definir regras associadas a obrigações verdes, a fim de estimular um aumento do financiamento público e privado em títulos verdes, em linha com os objetivos do Pacto Ecológico Europeu.
- Principles for Responsible Banking – A iniciativa das Nações Unidas UNEP FI (United National Environment Programme Finance Initiative) lançou os Princípios da Banca Responsável, um guia para o setor bancário global responder, impulsionar e beneficiar de uma economia assente no desenvolvimento sustentável, tendo em conta a contribuição do setor para o compromisso da neutralidade carbónica (Acordo de Paris) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Os seis princípios da iniciativa são: 1. Alinhamento (da estratégia de negócio com o compromisso assumido); 2. Impacto e definição de metas; 3. Clientes (trabalhar de forma responsável, incentivando a implementação de práticas de sustentabilidade); 4. Partes interessadas (envolver de forma proativa os stakeholders); 5. Governação e cultura; 6. Transparência e responsabilidade. Existem hoje cerca de 170 bancos signatários desta iniciativa, comprometidos em alinhar o seu negócio com a neutralidade carbónica e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
- Compromisso do Banco de Portugal com a Sustentabilidade e o Financiamento Sustentável – O Banco de Portugal publicou em 2020 o Compromisso com a Sustentabilidade e o Financiamento Sustentável. Este documento estabelece as prioridades do Banco de Portugal na resposta aos desafios intrínsecos a este domínio, nomeadamente os suscitados pelas alterações climáticas. O documento inclui uma análise da abordagem seguida por bancos centrais e autoridades de supervisão, um balanço do trabalho desenvolvido pelo Banco de Portugal e os eixos prioritários de atuação para o Banco.
- From Disclosure to Action: Applying TCFD principles throughout financial institutions – O documento da UNEP FI, From Disclosure to Action: Applying TCFD principles throughout financial institutions, fornece orientação concreta e prática sobre como integrar com sucesso o risco climático numa instituição financeira, em alinhamento com a framework lançada pelo Financial Stability Board em 2017. Este documento resultou de um estudo conduzido pela UNEP FI a um conjunto de participantes do setor financeiro, onde a UNEP FI procurou analisar as práticas atuais do setor financeiro em relação à gestão, análise e relato do risco climático.
- Carta de Compromisso para o Financiamento Sustentável em Portugal – A Carta de Compromisso para o Financiamento Sustentável em Portugal,preparada no âmbito do Grupo de Reflexão para o Financiamento Sustentável, tem em vista contribuir para a promoção e o desenvolvimento do financiamento sustentável em Portugal, definindo um conjunto de compromissos subscriitos por um conjunto de entidades do setor financeiro em Portugal. É complementada pelo documento “Linhas de Orientação para acelerar o Financiamento Sustentável em Portugal”, que efetua um enquadramento do Financiamento Sustentável e aprofunda as recomendações do Grupo de Reflexão para o Financiamento Sustentável.
- International Platform on Sustainable Finance – A International Platform on Sustainable Finance (IPSF) tem como principal objetivo aumentar a mobilização de capital privado para investimentos sustentáveis ao nível do ambiente. Em 2020, a IPSF publicou o seu primeiro Relatório Anual, onde descreve o papel crucial do financiamento sustentável no contexto do impacto da pandemia COVID-19. O Relatório Anual sugere um conjunto de conclusões iniciais, nomeadamente: 1. A necessidade crítica de ações coordenadas para financiar uma economia mais sustentável; 2. Os mercados de produtos e serviços sustentáveis cresceram massivamente em volume e diversidade nos últimos anos, mas este crescimento está longe de ser suficiente para atingir as metas propostas para o clima; 3. O desenvolvimento de taxonomias verdes dentro dos membros da IPSF é incipiente, mas o potencial de absorção é promissor; 4. Cada vez mais jurisdições estão a desenvolver padrões e rótulos para produtos financeiros sustentáveis; 5. Nos últimos anos, a divulgação relacionada com o ambiente melhorou consideravelmente e a maioria dos membros da IPSF já definiu requisitos regulamentares obrigatórios. A IPSF conta, neste momento, com 14 membros, os quais representam cerca de 50% das emissões de CO2 globais, 50% da população mundial e quase 50% do PIB global.
- Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – Ao promoverem a integração de aspetos ambientais, sociais e de governança, as finanças sustentáveis contribuem para as metas propostas pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, das Nações Unidas. Destaca-se a preponderância das finanças sustentáveis para o alcance dos ODS alinhados com o clima: ‘ODS 13 – Ação climática’, ‘ODS 7 – Energias renováveis e acessíveis’ e ‘ODS 15 – Proteger a vida terrestre’. Adicionalmente, a iniciativa Global Compact das Nações Unidas disponibiliza no seu website um conjunto de documentos que fornecem orientações e recursos necessários para que as organizações incorporem os ODS nos seus modelos de negócio. O documento “Scaling Finance for the Sustainable Development Goals” é particularmente relevante, explorando o papel do setor financeiro e das parcerias público-privadas no preenchimento de lacunas entre os mercados de capital globais e os investimentos em iniciativas alinhadas com os ODS.
Evento BCSD Portugal
No dia 25 de novembro de 2020, das 11h às 13h00, o BCSD Portugal realiza a conferência “Sustainable Finance – The Future is Now”. Inscreva-se aqui!