Duas prioridades a ter em conta na 21ª Conferência do Clima das Nações Unidas (Paris 2015)
Depoimento publicado na revista Indústria e Ambiente
As empresas vêm assumindo acções concretas, ao longo da sua cadeia de valor, visando uma economia de baixo carbono. Mas é preciso fazer mais. Por isso, os líderes empresariais ambicionam um acordo universal equilibrado sobre o clima, no horizonte 2020, que oriente o desempenho dos negócios e apoie a mudança, antes que a adaptação se torne demasiado dispendiosa ou impossível.
Para a sustentabilidade das empresas será prioritário que a Conferência do Clima, ao fixar um limite para o aumento da temperatura global de 2º C acima do nível pré-industrial, garanta que o mundo venha a dispor de sistemas de energia, indústria, agricultura e floresta que respondam às necessidades de desenvolvimento da sociedade e, ao mesmo tempo, estejam comprometidos num caminho de profunda transformação.
Luis Serrano
Country Manager do grupo Solvay para Portugal e Espanha
Presidente da Direção do BCSD Portugal