Questionário Proust a António Ferrari

António Ferrari
Public Information Officer nas Nações Unidas

Qual foi o último livro que leu?
O Mapa e o Território de Michel Houellebecq.

Qual o concerto da sua vida?
O concerto para violino e orquestra em Ré maior de Tchaikovsky.

Se pudesse escolher qualquer pessoa (viva ou não) quem convidaria para um jantar?
Nelson Mandela.

Quando foi a última vez que disse “amo-te”?
Há poucas horas.

Qual é a sua ideia de uma sociedade justa e inclusiva?
Uma sociedade em que todas as pessoas, sem exceção, veem os seus direitos respeitados e salvaguardados. Penso que o respeito pelos direitos humanos é a base fundamental para uma sociedade tolerante, justa, que valoriza a diversidade e respeita as diferenças.

Qual é o seu lema ou frase favorita sobre sustentabilidade?
António, não desperdices!

Qual o seu ODS (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável)?
O ODS 10– Redução das Desigualdades. Penso que a redução das desigualdades obriga a um avanço significativo e constante em todos os outros ODSs e, por isso, parece-me ser um dos ODS  mais importantes para a implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Para conseguirmos reduzir as desigualdades é necessário erradicar a pobreza e a fome, garantir o acesso a saúde e a educação ao maior número de pessoas possível e promover os direitos humanos.

Qual a sua cidade preferida (fora de Portugal)?
Rio de Janeiro.

Que série vista recentemente recomenda?
“Call my Agent”, uma série hilariante sobre os caprichos do star system francês.

Qual a receita mais complexa que sabe fazer? E a mais simples preferida?
Infelizmente não sou um grande cozinheiro e não sei confecionar refeições elaboradas. Já a minha receita simples preferida é uma boa salada de grão-de-bico com atum, ovo e cebola.

Qual o fenómeno climático extremo do qual tem mais medo de morrer?
Sismo.

É mais feliz na praia, no campo ou na montanha?
Na praia.

Tem algum guilty pleasure? Qual?
Sim, chocolate.

Leva cadeira para a praia?
Levo sempre que possível.

Cães ou gatos?
Cães.

O que nunca perdoaria nem ao seu melhor amigo?
Calúnias.

Qual a sua maior irritação?
Faltas de respeito ou de educação para com outra pessoa.

Quem foi o responsável pela profissão que tem hoje?
Me, myself and I.  

Tem algum talento especial escondido?
Tenho talento de cantar muito e mal. Por isso, escondo esse meu talento o mais possível.

Se pudesse mudar algo na política social do seu país, o que seria?
Reforçar as políticas relacionadas com o envelhecimento ativo e com a prestação de cuidados aos mais idosos. Choca-me como as pessoas mais velhas são esquecidas e marginalizadas.

Que superpoder gostaria de ter para salvar o planeta?
O poder da “super-aspiração” para poder aspirar todo o plástico que está a destruir os nossos ecossistemas e as emissões de gases que estão a agravar as alterações climáticas.

O que não pode faltar no seu frigorífico?
Sumo de laranja.

Que lugar gostaria de proteger para sempre por causa da sua importância ecológica?
A floresta tropical da Amazónia.

Se pudesse ser lembrado(a) por uma contribuição ao planeta, qual seria?
De ter respeitado o planeta. Espero preservar mais do que aquilo que estou a destruir.

A cara de que mulher ou homem gostaria de ver numa nota de dinheiro?
Jane Goodall.

Qual a virtude mais sobrevalorizada? E a mais subvalorizada?
A ambição é sobrevalorizada, já a discrição é subvalorizada.

Que cheiro lhe traz memórias nostálgicas?
O cheiro do creme Nivea da lata redonda. 

O que é que os seus amigos dizem sobre si?
Em geral dizem que sou um bom amigo.

Se fosse realizador, que filme gostaria de ter realizado?
Inglourious Basterds.

Que comportamento sustentável tem há mais tempo? E qual ainda não conseguiu adotar?
Decidi não ter carro. Vendi o meu carro há 8 anos e desde então movo-me no meu dia a dia de bicicleta. Tenho também tentado reduzir o consumo de carne e de peixe, mas sei que deveria esforçar-me ainda mais.

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