A sustentabilidade como estratégia empresarial

A sustentabilidade não é uma tendência do momento, mas sim um aspeto-chave da estratégia corporativa que vai ditar o sucesso ou a falência das empresas.

A sustentabilidade não é uma tendência do momento, mas sim um aspeto-chave da estratégia corporativa que vai ditar o sucesso ou a falência das empresas. A incorporação dos princípios de sustentabilidade na estratégia pode ser um desafio demasiado grande para as empresas que não saibam por onde começar, ou que caminho percorrer.

A sustentabilidade representa um foco de atuação fulcral para as empresas que desejam ser conscientes e ter um impacto positivo para a sociedade. Ter uma estratégia empresarial que integre a sustentabilidade é, cada vez mais, uma exigência por parte dos stakeholders, além de constituir também uma oportunidade única para as empresas inovarem, agregarem valor aos consumidores, reduzirem custos operacionais, diferenciarem os seus produtos e/ou serviços, promoverem uma boa reputação da marca e, por fim, tornarem-se mais competitivas.

Como referido previamente, as vantagens de se desenvolver uma estratégia incorporando critérios ESG (ambientais, sociais e de governança) são diversas, mas o processo pode ser desafiante. De modo a apoiar e orientar as empresas na sua jornada para a sustentabilidade, apresentamos um framework com 5 etapas que representam os 5 principais estágios de maturidade das empresas:

  • Conhecer: nesta etapa, é importante realizar um diagnóstico interno de modo a perceber o estado atual da empresa. Idealmente, deverá ser selecionada uma equipa ou um responsável dedicado a este tema que irá, posteriormente, calcular os indicadores e identificar as oportunidades através de uma análise interna e do mercado.
  • Construir: depois de medir o estado em que a empresa se encontra, é importante definir novas políticas, estabelecer metas e elaborar planos de ação, bem como incrementar inovações operacionais e tecnológicas e incluir certificações.
  • Comunicar: neste estágio de maturidade, as empresas poderão comunicar compromissos, reportar o seu desempenho, envolver stakeholders e aderir a compromissos formais. Poderão, ainda, ainda ser alvo de reconhecimento externo pelas suas iniciativas positivas.
  • Consolidar: esta etapa é marcada pela reavaliação da trajetória, reforço das medidas e garantia dos objetivos.
  • Coliderar: nesta fase, a empresa será reconhecida pelos pares como um exemplo a seguir. Já alcançou, ou está perto de alcançar, os objetivos 2030 e está a definir a ambição para 2050. O surgimento de inovações disruptivas no modelo de negócio e a adoção da teoria da mudança são comuns.

De acordo com as várias condicionantes, as empresas podem progredir a ritmos diferentes. O BCSD Portugal possui um programa formativo dividido em 2 níveis, que lhes permitem perceber por onde começar, conhecer referências e ter o apoio necessário nos diversos estágios de maturidade, bem como conhecer atualizações relevantes na área, fortalecer competências e cultivar a cultura de sustentabilidade dentro da empresa.

Estes dois níveis formativos são o Beginners, que trabalha as etapas Conhecer e Construir, e o Achievers, que apoia o desenvolvimento das etapas Comunicar, Consolidar e Coliderar.

Concluindo, a jornada da sustentabilidade é um caminho permanente, já que deve existir sempre espaço para otimização e novas oportunidades. A melhoria contínua e a ambição são fundamentais para uma liderança sustentável e de sucesso e para um melhor e maior compromisso das empresas pela sustentabilidade.

“A mudança precisa de ser compreendida para ser realizada de forma eficaz.” – Naomi Klein

Para saber mais sobre o nosso plano formativo visite o site.

Artigo por Inês Alves, Sustainability Knowledge Specialist BCSD Portugal

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