Questionário Proust a Helena Freitas

Qual foi o último livro que leu?

“Children of a Modest Star – Planetary thinking for an age of crisis”, de Jonathan Blake e Nils Gilman.

Qual o concerto da sua vida?

Joan Baez, em Cascais, anos 80.

Se pudesse escolher qualquer pessoa (viva ou morta) quem convidava para um jantar?

Maya Angelou.

Quando foi a última vez que disse amo-te?

Hoje.

Qual é a sua ideia de uma sociedade justa e inclusiva?

Uma sociedade em que todos têm igual oportunidade, direitos e acesso aos recursos, e em que as leis e as instituições funcionam de forma ética e imparcial. Uma sociedade que promove a equidade social e assegura a satisfação das necessidades básicas das pessoas. Uma sociedade em que a justiça protege as liberdades individuais e, ao mesmo tempo, promove a responsabilidade coletiva, assegurando que ninguém é injustamente marginalizado ou desfavorecido.

Qual é o seu lema ou frase favorita sobre sustentabilidade?

“A verdade é que o mundo natural está a mudar. E nós estamos totalmente dependentes desse mundo. É ele que nos fornece os alimentos, a água e o ar. É a coisa mais preciosa que temos e precisamos de a defender”, de David Attenborough.

Qual o seu ODS (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável)?

ODS 17 – Reforçar os meios de implementação e revitalizar a Parceria Global para o Desenvolvimento Sustentável.

Qual a sua cidade preferida (fora de Portugal)?

Paris.

Que série vista recentemente recomenda?

Homeland (não é exactamente muito recente!).

Qual a receita mais complexa que sabe fazer? E a mais simples preferida?

Bacalhau à Brás e ovo estrelado.

Qual o fenómeno climático extremo do qual tem medo de morrer?

Fogo.

É mais feliz na praia, no campo ou na montanha?

Apaixonam-me os 3. Sou feliz nos 3.

Tem algum guilty pleasure?

Gelados, sempre!

Leva cadeira para a praia?

Não.

Cães ou gatos?

Cães.

O que nunca perdoaria nem ao seu melhor amigo?

Julgo que perdoei sempre tudo.

Qual a sua maior irritação?

Perder tempo com a burocracia.

Quem foi o responsável pela profissão que tem hoje?

Não responsabilizo ninguém.

Que comportamento sustentável tem há mais tempo? E qual ainda não conseguiu adotar?

O respeito pela biodiversidade. Não viajar de avião.

Tem algum talento escondido especial?

Escondido não. Espero ter todos “a render”.

Se pudesse mudar algo na política social do seu país, o que seria?

O acesso universal à habitação e bens alimentares.

Que superpoder gostaria de ter para salvar o planeta?

O poder de eliminar (e substituir) o PIB como métrica de bem-estar.

O que não pode faltar no seu frigorífico?

Iogurtes.

Que lugar gostaria de proteger para sempre por causa da sua importância ecológica?

As florestas tropicais do mundo e a Laurissilva da Madeira.

Se pudesse ser lembrado(a) por uma contribuição ao planeta, qual seria?

Não tenho essa ambição. O meu contributo é colectivo.

Que cara gostaria de ver numa nota de dinheiro?

É um tributo que não valorizo e que me parece muito impessoal, mas admitindo a escolha de um rosto que reflete os valores, a história ou os ideais de uma sociedade, porque contribuíram para a humanidade, talvez uma figura que fez avançar a arte, a ciência ou os direitos humanos, como Leonardo da Vinci ou Marie Curie. Da ciência, Darwin e Von Humboldt. Na luta pela igualdade e justiça, talvez Mahatma Gandhi.

Qual a virtude mais sobrevalorizada?

O perfeccionismo.

Que cheiro lhe traz memórias nostálgicas?

O cheiro da terra húmida na minha aldeia Natal.

O que é que os seus amigos dizem de si?

Para os meus amigos, sou a Lena de sempre, e o tempo não passa.

Se fosse realizadora, que filme gostaria de ter realizado?

África minha.

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